domingo, 13 de novembro de 2011

[Resenha] Jay Asher - Os 13 Porquês

Os 13 porquêsSinopse: Ao voltar da escola, Clay Jensen encontra na porta de casa um misterioso pacote com seu nome. Dentro, ele descobre várias fitas cassetes. O garoto ouve as gravações e se dá conta de que elas foram feitas por Hannah Baker - uma colega de classe e antiga paquera -, que cometeu suicídio duas semanas atrás. Nas fitas, Hannah explica que existem treze motivos que a levaram à decisão de se matar. Clay é um desses motivos. Agora ele precisa ouvir tudo até o fim para descobrir como contribuiu para esse trágico acontecimento.




Olá meninos e meninas. Quem fala aqui é Hannah Baker. Ao vivo e em estéreo.
Não acredito.
Sem promessa de retorno. Sem bis. E desta vez, sem atender aos pedidos da plateia.
Não posso acreditar. Hannah Baker se matou.
Quantas vezes já comecei uma resenha falando que seria difícil de se fazer já que me apeguei muito à obra correspondente e tudo mais? Pois então, parece que estou numa boa leva de leitura, já que "Os 13 Porquês" com certeza está em minha lista dos melhores lidos este ano. Jay Asher não poderia ter acertado mais em sua estreia, trazendo à tona um assunto muitíssimo mal trabalhado entre os jovens e a sociedade em geral: o suicídio. Dominando duas narrativas de sexos e mentalidades diferentes em condições totalmente opostas, há uma séria necessidade de ambos os pontos de vista para o leitor. Leia o primeiro capítulo e seja escravizado a ler tudo até o final. Desculpe desde já pelo tamanho dos parágrafos, é muito difícil escrever sobre algo que gostei tanto.
Quando alguém fala seu nome daquela forma, quando nem olha nos seus olhos, não há mais nada a fazer, nem dizer. A pessoa já está decidida.
"Hannah", você continuou, "já sei dos boatos."
"Se são só boatos, como você pode dizer que sabe alguma coisa?" [...]
O livro me ganhou desde a sinopse, que li em uma resenha de um blog que infelizmente não lembro agora, mas se você comenta aqui no blog e já resenhou este livro, por favor deste o link dela para eu ver se é "a" resenha, porque eu tenho muito que lhe agradecer. Nunca conheceria este livro se não fosse esta resenha, então muito obrigado. A primeira coisa que você pensa quando acaba "Os 13 Porquês" é "porque eu não li isso antes?". A obra é perfeita e desde o início fiquei pensando que era o Robledo que deveria lê-lo pela bagagem psicológica e emocional que Jay compartilha conosco. Ele conseguiu levar um enredo onde já sabíamos o final, desde a sinopse você sabe que Hannah se matou. Fim da história? Não. Ele fez a pergunta certa que qualquer um gostaria de fazer para um suicida: por quê?
E vocês - o resto - repararam nas cicatrizes que deixaram para trás?
Não. Provavelmente não. [...]
Porque a maioria delas não pode ser vista a olho nu.
Prosseguimos descobrindo aos poucos os motivos interligados que fizeram Hannah tirar a própria vida, junto com o protagonista, que sabe tanto quanto nós sobre essa história toda. Percebemos que o fundamento do suicídio não foi fútil ou súbito, coisas que aconteceram há muito tempo foram sendo acumuladas e intensificadas, formando o que a própria Hannah chama de "bola-de-neve", concluindo-se da maneira trágica que já conhecemos.  Essa construção da resposta geral para todo o acontecido prende o leitor ininterruptamente,  queremos saber o que realmente aconteceu à ela, o que a fez perder tudo e até a si mesma. As narrativas em primeira pessoa se intercalam pelos parágrafos, onde tudo que Hannah fala causa uma reação em Clay, reagindo em nós mesmos numa expansiva rede de consequências - que, ironicamente, é o que acontece à Hannah para ela se matar, consequências e mais consequências.
Será que fiquei desapontada quando você disse tchau para mim [...]?
Não muito. É difícil ficar desapontada quando algo que você já estava esperando se torna realidade.
O perfil psicológico de Hannah é trabalhado conforme suas revelações soam pelos fones do walkman que Clay carrega pelas ruas, onde vemos uma adolescente prestes a recomeçar quando tudo começa a dar errado. A morte em si é tratada até de um jeito cômico, já que ela consegue se manter "viva" e expressar seus desejos nas fitas mesmo depois de morta. Ela acaba por ter uma pseudo-imagem por todos, uma Hannah que vivenciou tudo que é falado das fitas e uma outra Hannah, descontrolada e contida, que planeja o seu próprio funeral enquanto fala a um gravador a história da sua morte. Não há nada que expresse melhor tudo que ela diz nas fitas, Hannah simplesmente conta a história de sua morte, do motivo original e tudo que ele gerou. Essa complexidade gigantesca de caráter é feita por Asher de uma maneira tão genial e pessoal ao mesmo tempo que terminamos as fitas - o livro, desculpe -, ainda podemos ouvir a voz de Hannah, como se estivesse sussurrando aos nossos ouvidos.
Aqui [...] está sua contribuição para a antologia da minha vida.
Gostaram dessa? Antologia da minha vida?
Acabei de inventar.
Tudo na história se resume à Hannah, é fascinante e triste ver como as coisas que lhe ocorreram foram se conectando e dando força para tudo terminar desta maneira. Não só brinca com a situação de estar morta enquanto seus ouvintes escutam aquilo, como de todos os momentos. Hannah é uma personagem tão complexa e completa que você nunca vai conhecê-la verdadeiramente nem ninguém, ela é uma incógnita inteligente e perfeita, perturbada e perdida pelas páginas deste suspense psicológico. Assim como ela, Clay é tão interessante e instigante que permanecemos tentando entender o que deve ter feito para estar na necrosa lista de Hannah Baker. Este parece mais perdido que qualquer um, sem entender o porquê de ter recebido as fitas, o porquê de ter que ouvir tudo aquilo que mudaria sua vida para sempre.
[...] Mesmo assim, não importa que esteja segurando bem firme no volante, não importa o quanto esteja se esforçando para tentar guiar em lnha reta, algo fica empurrando você para o lado. Você já não tem quase mais nenhum controle sobre nada. E, a certa altura, a luta se torna excessiva - cansativa demais - e você considera a possibilidade de largar tudo. De deixar acontecer uma tragédia... Ou seja lá o que for.
A maneira como tema "bullying" é trabalhada na obra coloca muita mesmice por aí "no chinelo", diga-se de passagem, pois não se trata de um bullying americanizado ou um grupo superficial de líderes-de-torcida, temos pessoas normais fazendo coisas normais e que ferem mais do que qualquer um, é proposital para o leitor se ver no sofrimento de Hannah e no que ele se torna, afinal, quantas vezes nos magoamos pelo comum fato de confiar em alguém? Essa abordagem de Asher revela que até as menores e mais insignificantes de nossas ações podem completar a vontade que falta para alguém dar "o último passo na prancha". Muitos podem encaram Clay como depressivo, mas tudo há um motivo, tudo que vemos nele é o reflexo de quem acabou de perder o que sempre quis e nunca teve, ele está sofrendo e ter que ouvir tudo que Hannah passou é a maior dor que ele poderia sentir. 
[...] Talvez eu ignorasse. Talvez ficasse irritada.
Ou, talvez, largasse tudo e desistisse.
Naquela hora, pela primeira vez, enxerguei a possibilidade de desistir. Até encontrei alguma esperança nisso.
Os personagens secundários, cada protagonista de cada fita - e até os que não estão nelas - são finamente trabalhados, reais e não-estereotipados, com personalidades bem humanas. Tanto que ao ouvir as fitas e ver o que sua atitude fez na vida de Hannah, devem ter se arrependido, afinal quem imaginaria que ela faria isso? Jay alerta para os sinais do suicídio, cruciais para se evitar a tragédia; o livro além de ótimo e inteligente, é instrutivo e um alerta para a sociedade. A trama não tem um vilão, afinal foram tantos os que fizeram mal à Hannah que não dá para apontar um vilão, apesar de se tratar de um suspense psicológico. Hannah poderia simpaticamente ser classificada como protagonista-vítima-vilã, é só parar para pensar; o livro gira ao seu redor, ela sofreu durante todo o livro pelas mãos das outras pessoas e assassinou a si mesma, ou seja, a principal. Ela deveria ter ganho um Oscar por Melhor Personagem Literário em 2007 no lançamento do livro. Mas, falando sério, quem é Hannah?
[...] Mas espero que você compreenda agora. Meu mundo estava ruindo. [...] Precisava do mínimo de esperança que [...] poderiam ter me dado.
E você? Você me tirou essa esperança. Você decidiu que eu não a merecia.
No blog do autor você pode ver todas as capas do livro pelo mundo, mas acho a capa brasileira uma das melhores, sem falar na a da Indonésia e a da Holanda. Do lado de dentro há o mapa que Hannah indica vários locais nas fitas, e entre o ouvir e o não-ouvir de suas palavras, há botões de stop, pause e play, bem didáticos e auxiliam para esses pontos de continuação e pausa na história. Mesmo a Ática não ter feito um trabalho de divulgação muito boa, não há do que reclamar dessa diagramação infalível. Encontrei  o exemplar milagrosamente na biblioteca do meu colégio, foi de Deus tê-lo encontrado, porque ele pede para ser lido. Um ponto negativo seria a falta de descrição dos personagens e dos lugares, entretanto como o objetivo seria fazer o leitor se identificar com o enredo, por que não deixar que ele imagine tudo por si só?
No final da aula, a sra. Bradley distribuiu um folheto: "sinais de alerta em um indivíduo suicida". Adivinhem o que estava entre os cinco sinais principais?
Mudança de aparência repentina.
Puxei as pontas do meu cabelo recém-tosado.
Ops. Quem esperaria que eu fosse tão previsível assim?
Essa resenha ficou enorme e quanto mais gosto do livro, maiores serão, então obrigado desde já por lê-la até o final. Aliás, a obra não surpreende ao final, mas o autor deu um nível emocional ótimo depois de tanta tensão durante o livro todo que o final goza da falta de defeitos. Seus direitos foram vendidos este ano e Hannah será interpretada por Selena Gomez e Logan Lerman fará o papel de Clay. Mas convenhamos, está tudo errado, o meu elenco certo pode ser encontrado neste fan-trailer clicando aqui. Uma obra que você precisa ler o quanto antes, e espero que tudo que escrevi aqui seja um alerta para o quanto este livro precisa ser divulgado, ainda há muitos para ajudar por aí. Com certeza não pude inserir à resenha toda a ideia e credibilidade, mas torço ter oferecido uma pequena amostra. E então, ainda vai precisar de 13 porquês para ficar aí parado e não sair correndo para ler este livro?
Não importa o que eu disse até aqui, não importa de quem eu falei, tudo retorna a mim... Tudo termina comigo. [...]
Depois de tudo o que eu contei nestas fitas, de tudo o que ocorreu, fiquei pensando em suicídio. Na maioria das vezes, era apenas um pensamento passageiro.
Eu queria morrer.
Título: Os 13 Porquês.
Autor: Jay Asher.
Editora: Ática.
Número de Páginas: 256.
Avaliação: 5 de 5.

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Abaixo está o resultado do sorteio-surpresa entre os comentaristas deste post valendo um kit de marcadores, a ganhadora foi:

Aione Simões, a blogueira do "Minha Vida Literária"! Enviamos um e-mail pedindo o seu endereço para envio do kit e você poderá respondê-lo em até 3 dias, caso contrário será feito um novo sorteio. Fiquem de olho pois qualquer post que comentarem pode de repente sortear um kit de marcadores entre os comentaristas. Um abração e até mais pessoal!

15 comentários:

  1. Oiii *-* ok. Você fez de novo! Foi falar desse livro e despertou essa loucura que tenho de lê-lo :@ Te odeio Caíque Pereira u_u UIAHUAIHAUIH Brincadeira s2. Muito sério, eu preciso demais ler esse livro ele me chama .-. Cada resenha que leio dele, cada comentário, cada vez que leio a sinopse... CÉUS, que medo! hahahaha; Espero conseguir fazer isso logo >< Sua resenha só piorou minha situação HDIAUSHE e ela ficou boa viu? haha, relaxa, que nós nunca conseguimos passar TUDO que é sentido enquanto lemos um livro para uma resenha, mas aí que tá a graça, dizer que tem muito mais e as pessoas lerem pra conhecer melhor e quem sabe, te compreender! rs.
    Esse livro tinha mesmo que ter sido mais divulgado ;x, acredita que nunca o vi ao vivo? rs

    Beijos, Nanda

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  2. Eu adoro o tema "suicídio".
    É de uma complexidade tão grande, que tenho a impressão de que jamais o entenderemos por completo, por isso tanto fascínio.
    Entretanto, pessoalmente eu tenho cá meus pré-conceitos com suicidas, mas isto por valores meus,o que talvez interfira na leitura de algumas obras.
    Preciso ler tudo pra poder fazer um julgamento melhor, menos generalizado e mais consistente, mas ainda tenho minhas ressalvas com agonias provenientes de bullying, que infelizmente é tão comum. Esta é apenas uma obra, mas uma obra que trata de um assunto sério, real e triste, então tomo a liberdade de trazer isto para o âmbito real também, e ouso dizer, superficialmente, que a bola de neve de Hannah pode me decepcionar - tomando por base os parágrafos.
    Preferiria que houvesse um modo de mostrar que ela lutou pela vida, em vez de desistir dela, mas o início impactante nos convida a conhecer o lado mais fraco da moeda, de quem vive estas situações diariamente

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  3. OI Caíque

    Acho que vou fazer greve e não entro mais aqui...hahah brincadeirinha só para mostrar o como gosto do jeito que vc resenha!
    Dá vontade de ler e no momento ( e tb por pressão de minha amada mãe) não posso mais comprar nenhum livrinho..rs A fila anda gigante e o quarto não tem mais espaço..

    Mas voltando a sua resenha...o título já me chamaria atenção por si só...primeiro porque estamos sempre indagando as coisas ne...depois pq me pareceu pelo que vc disse extremamente interessante ler sobre o motivo de uma pessoa tirar a prórpia vida...confesso que eu msm já tive vontade...e mts hrs me acho louca e outras me entendo...mas nenhuma hr me dá coragem de fazê-lo.
    Pq acho que as coisas boas sobressaem msm no momentos mais difíceis.
    Hannah deve ter tido seus motivos pq tds que cometem esse ato os tem...mas para quem vive nada disso faz sentido ne..
    Primeira resenha que leio desse livro e me pareceu mt bom msm!
    Vc é culpado se eu o comprar..hahah
    Acabei de ler Círculo secreto, em breve pretendo resenhá-lo mas falei do tema na coluna dessa semana vc viu? http://galerarecord.blogspot.com/
    Acho que tem livros que me deixam tão empolgadas que acabo ficando meio fissurada pelo tema...espero óbvio que não esse..hahha

    bjão

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  4. Adorei a sinopse do livro, mesmo antes de ler a resenha já despertou uma vontade de ler o livro.
    Parece ser um ótimo livro, o modo como você falou do livro faz qualquer um querer ler. Eu sou uma. Com certeza vou ler.

    "No final da aula, a sra. Bradley distribuiu um folheto: "sinais de alerta em um indivíduo suicida". Adivinhem o qu eestava entre os cinco sinais principais?
    Mudança de aparência repentina."

    Fiquei com medo depois de ler esse trecho.. rsrs
    Não consigo imaginar a Selena Gomez fazendo esse tipo de papel..
    Já ia esquecendo, a capa da Indonésia foi a que mais gostei, muito perfeita.

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  5. Esta foi, sem sombra de dúvidas, uma das minhas melhores leituras do ano passado. Mesmo sendo um livro relativamente fino, eu levei quase um mês lendo ele justamente pela sua carga dramática. Às vezes, eu simplesmente precisava de tempo para respirar.

    Estou chocado em saber que a ''Selena Gomez'' e o ''Logan Lerman'' irão protagonizar a adaptação... Eu não vejo nem a Hannah e nem o Clay em nenhum dos dois. E não sei se consigo visualizar a Selena na cena em que a Hannah finalmente se perde e entrega as pontas.

    Enfim, eu sempre me empolgo quando falo de ''Os 13 Porquês''... A Capa brasileira com certeza é uma das mais bonitas (sinceramente dá um ''banho'' na original americana), e eu stou louco para ler o novo livro do Jay Asher.

    Magnifíca resenha.

    Henri B Neto
    ''Na Minha Estante''

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  6. ADOREI sua resenha. Esse é um livro que desejei por muiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiito tempo até que, finalmente, consegui numa troca do Skoob. Está na minha lista de prioridades... Aliás, depois de ler tudo isso está na lista de LEIA AGORA!

    Obrigada por dividir suas impressões e opiniões. E adorei o blog do autor XD

    Beijocas!
    Juh Oliveto
    Livros & Bolinhos ~

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  7. Esse livro é incrivelmente encantador. Li ele em um momento muito conturbado da minha vida e aprendi muito com essa leitura. Além de rápida e fácil, Os 13 Porquês não deixa você entrar em um tédio constante, como em alguns livros. A história de Hannah fez com que eu me apaixonasse pelo livro a cada página lida.
    Quem for ler, não vai se arrepender, mesmo!!! Super recomendado.

    Beijos,
    Camile.
    Perdida entre Livros ~

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  8. Que livro interessante. Achei a sinopse e a sua resenha muito explicativa e me deixou muito ansiosa para conhecer a obra.
    Beijos.

    Books e Desenhos

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  9. Que linda a capa! :D

    Caramba só a sinopse já é um estouro, leitura que promete.

    Tenho de confessar Caíque, os temas trazidos em suas leituras, ultimamente, estão super!

    "Por quê?" A pergunta que nunca quer calar, e que quase sempre as pessoas não se importam, e se conformam, como apenas mais um... Já pensei muito sobre isso, e creio que para alguns cidadãos, 13 porquês é pouco.

    Para superar o instinto de sobrevivência do ser humano a bola de neve da Hannah devia ser realmente grande.

    "Um ponto negativo seria a falta de descrição dos personagens e dos lugares, entretanto como o objetivo seria fazer o leitor se identificar com o enredo, por que não deixar que ele imagine tudo por si só?"

    Não creio que isso seja um ponto negativo, eu gosto muito quando é assim, dá mais liberdade e não torna a leitura tão cansativa.

    Obaa Selena Gomez *_* Eu já ia querer ler pela história, agora com a Selena é um incentivo a mais :D

    Caíque, simplesmente amei a resenha! Fiquei até triste quando acabou hehe é um bom tema para discussão e para um debate em algum clube de livro.

    Beijinhus

    Babih Hilla
    http://revolucionandogeral.blogspot.com

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  10. Amigo, que resenha linda. E veja bem, estou proibida de comprar livros até o fim do ano, mas este livro acaba de pular pro topo das necessidades de 2012.

    É um tema polêmico e profundo, e não vejo como eu poderia ter escrito uma resenha tão verdadeira e forte.

    Vejo o suicídio como a maior forma de vulnerabilidade de uma pessoa. Porque, em todos os casos que eu conheci em minha vida, a razão principal sempre foi a pessoa depositando a esperança de sua felicidade em qualquer coisa e pessoa que não fosse ela. E quando não era correspondida em suas expectativas... O chato é que ninguém melhor do que nós mesmos para decidir onde está a nossa felicidade, ninguém deve ter essa responsabilidade, não é?

    Preciso muito ler este livro o/

    Sorry pela ausência, muito estudo, trabalho E extras... Espero compensar isto hoje <3

    Beijos, amigo =**

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  11. Oi, Caíque!
    Eu li recentemente Os 13 Porquês e posso confirmar que é um livro incrível! Jay Asher foi feliz na escolha do tema e mestre na maneira em que conduziu a história.
    Eu até gosto de Selena Gomez, mas também acho não foi um escolha muito sensata. Estou ansioso para o filme!

    Abraços,
    Jonathan Henrique
    @Jonathan_HGF

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  12. Hei Caíque!
    Este livro tem uma bagagem psicológia muito forte mesmo! Lembro que quando eu o li, tive que parar em alguns momentos, para... respirar. Era muita coisa. Não fiquei doida porque isto eu já sou! xD

    Olha, tem uma resenha no meu blog. Vê se é essa que você tá procurando: http://bookerqueen.blogspot.com/2011/08/de-volta-pra-estante-29-os-13-porques.html

    Beijos!

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  13. Mais um livro pra comprar, é isso? Hahahaha. Já tinha ouvido a Juh Oliveto do Livros e Bolinhos falando desse livro em um video, mas ela não leu e nem fez resenha.

    Fiquei meeeeeeeeega curiosa depois dessa resenha tão detalhada xD E a capa? Adoro capas bonitas haha

    ;-)

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  14. Incrivel, queria muito ler este livro, deve ser uma pressão psicologica da porra.

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A sua opinião é mais do que bem-vinda aqui no blog. O único pedido é que você seja cortês ao expressá-la, evitando o uso de termos ofensivos e preconceituosos. Assim, todos poderemos manter uma discussão saudável e bastante proveitosa. Obrigado!