sábado, 12 de novembro de 2011

Palavras sobre palavras: quanta ousadia há na afirmação de que somos "bookaholics"?

Em um simples passeio pelas páginas que compõem essa blogosfera, é fácil perceber que a grande maioria dos autores faz questão de expor publicamente toda a sua paixão por livros. Enquanto alguns se limitam a enfeitar suas descrições pessoais ("tenho 16 anos, sou bookaholic, não vivo sem ler"), outros expõem essa característica já no título de seus blogs. É verdadeiramente difícil encontrar um blogueiro que, no seu clássico about me, não se defina como alguém vividamente encantado por livros e por toda a magia que estes contêm. A questão aqui, todavia, é: em que parte da estrada nós deixamos de ser leitores e nos tornamos bookaholics?

Os estudiosos das Letras encontram dificuldade em definir, com precisão, o que exatamente pode ser classificado como literatura. É essa constante dúvida que estimula debates conhecidos e interessantes, como aqueles concernentes à existência ou não de um valor literário na obra de Paulo Coelho. Contudo, ao menos a nível não acadêmico, é comum que as pessoas se refiram aos clássicos como obras literárias, enquanto quase todos os demais livros são inseridos na categoria oposta. Nessa linha de pensamento, a classificação é bastante simples: Dom Casmurro é literatura; Percy Jackson, não; Hamlet é literatura; Anna e o beijo francês, não. Partindo desse conceito, o questionamento é simples: se só gostamos de livros literários (ou não literários), somos realmente bookaholics? Ou é preciso perambular voluptuosamente pelas duas margens desse rio para que esse solene título nos seja garantido?

De fato, há ainda uma terceira possibilidade: segundo esse site, bookaholic é todo aquele que persiste em comprar livros sucessivamente, criando uma pilha cada vez maior de obras não lidas. Sinceramente, esse conceito me sugere uma futilidade tremenda. Se tenho uma paixão pela literatura, não quero ser lembrado como alguém que compra livros num frenesi de descontrole, mas como alguém capaz de se emocionar com prosa e poesia, de dialogar com escritores atemporais - como alguém sedento pelo oceano de ambrosia que as letras oferecem. E vale sempre realçar que ter uma pilha gigantesca de obras não lidas não faz de ninguém um leitor melhor ou mais completo: nesse meio, ninguém se torna superior pela quantidade de obras lidas, mas pela maneira como elas foram apreciadas. Assim, perdoem-me, mas descartarei sumariamente a hipótese de que, para entrar no clube dos bookaholics, basta comprar e comprar e comprar.

Também são notáveis algumas contradições: conheço dezenas de pessoas que, apesar de se dizerem bookaholics incontroláveis, são incapazes de ler um livro com páginas amareladas e soltando. Qual é a coerência existente em ser um viciado na leitura e se limitar a folhear publicações novas, com vocabulário sempre acessível e um enredo pra lá de previsível? Os verdadeiros apaixonados pelas letras (para mais, leia Namore uma garota que lê, traduzido pela expressivíssima Gabriela Ventura) são aqueles capazes de transpor os desafios e negligenciar os purismos. Sabem que rabiscar seus livros é uma forma de dialogar com os autores e consigo mesmos, assim como nutrem profunda admiração - e não repugnância - pelos romancistas que decoram suas páginas com minuciosas descrições de flores e quadros e xícaras e refeições. Se você ama os livros, então você lê porque sabe a transcendência intrínseca à experiência, e não porque quer sentir atração frívola por um personagem sarcástico e romântico.

Há níveis e níveis de relação com a leitura, e ninguém deve rematar o seu convívio com o hábito simplesmente porque (ainda) não vê relevância em Cecília Meireles ou Camilo Castelo Branco. Entretanto, intitular-se um bookaholic coloca qualquer um em um pedestal de suma importância, e muitas vezes estamos sendo temerários na utilização desse termo. Um crítico literário, ao analisar São Bernardo, do Graciliano Ramos, asseverou que, na obra, a fisionomia dos personagens se dava por seus atos, e não retratos. Aqui é a mesma coisa: se há necessidade de comprovar nossa paixão pelas palavras para que sejamos mais completos, então que o façamos por meio de nossas ações. Às vezes, algumas linhas trêmulas sobre Morte e Vida Severina podem valer muito mais do que toda uma página feita em cores fortes e gritantes, com colunas chamadas Resenha Bookaholic, Lançamentos Bookaholic ou qualquer coisa do tipo.

Não há nenhum problema em não ser um bookaholic. Eu mesmo não me considero adequado ao conceito, e continuo vivendo. Fundir-se à leitura é algo mais complexo do que parece, e eu certamente posso contar nos dedos as pessoas que já conseguiram essa proeza. Por uma questão de respeito a eles, a minha sugestão é que repensemos os laços que criamos com os livros. Somos todos leitores, sim, mas precisamos subir lentamente a escada da paixão pelo hábito até que cheguemos ao seu ápice. Ter vício pela leitura, ao pé da letra, é não viver sem ela. É ver leitura em tudo e em todos os momentos, é estar tendo uma conversa com alguém e subitamente perceber que aquele assunto já foi abordado em uma obra por você percorrida. É estar aberto a todos os tipos de publicações, e não a apenas um universo restrito de romances oriundos de uma fôrma bem conhecida. Já ouviram falar naquela frase da Clarice, "Não era mais uma menina com seu livro: era uma mulher com seu amante."? É por aí.


Palavras sobre palavras é uma coluna semanal de crônicas sobre a literatura, feita por mim (Robledo) aos sábados. Você pode enviar dicas de temas para crônicas pela nossa caixa de sugestões, disponível na página de contato.

13 comentários:

  1. Concordo contigo em relação ao conceito de bookaholic; eu estou sempre lendo, não saio de casa sem um livro na bolsa, e sou louca por comprar livros e buscar clássicos em sebos, mas quando me perguntam eu só digo: eu amo ler, não vivo sem um livro. E pra mim isso basta.
    A palavra tem sido usada exageradamente, mas isso dá uma certa ideia de identidade pra algumas pessoas, então eu acho que tudo bem...

    Adorei o texto =)

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  2. Wow!

    Repito aqui o que sempre digo sobre cinema, e que cabe bem à leitura: é necessário conhecer todas as vertentes de uma arte para que você possa criar sua própria visão crítica.
    Eu me forço a ler, ver filmes e ir à exposições que não me pareçam tão atraentes quanto o que já estou acostumada, na busca por sair do marasmo doa zona de conforto e, não raramente, descubro novos amores em páginas desconhecidas.
    Foi assim com Milan Kundera e Françoise Sagan, que repousaram uns 3 anos na minha estante até que eu tivesse vontade de desbravá-los, e que grata surpresa.

    Peço desculpas antecipadas pela afirmação ácida e generalizada agora: bookaholic tornou-se um termo meramente supervalorizado pela atual moda da compra desenfreada por livros sem conteúdo.
    Luto contra meu próprio preconceito e birra.
    Mas veja só, voce citou a lástima que é isso de se recusar a ler livros mais antigos e gente que só da valor a obras recém-saídas do forno, mas vamos lembrar que grande parte destes novos leitores nasceu justamente com estes novos livros, e muitos deles sequer saber ser algo além dos personagens sedutores e sarcásticos.
    Como bookaholic me soa um termo que remete ao exagero, prefiro ser considerada apenas leitora.
    Vejo os livros como oportunidade para conhecermos mais da história do mundo e hábitos de locais distantes, coisas que a literatura fantástica YA passa longe de proporcionar.
    Vez ou outra me deixo ser levada por livros menos profundos, que são mais diversão do que reflexão, mas que me ajudam de outras formas, como aquisição de vocabulário e fortalecimento de retórica e argumentação, coisas que a literatura fantástica YA TAMBÉM não proporciona.
    Uma das frases que mais repito sobre os novos leitores é o fato de eu admirar estes autores qe conseguiram criar enredos atraentes aos jovens, devolvendo o antigo hábito da leitura, que parecia ter se perdido. Todavia, acho que uma hora temos que crescer, e nos dar de presente o prazer do novo, do conhecimento mais sólido, que vá além do romance açucarado fugaz.

    Sua frase "Sinceramente, esse conceito me sugere uma futilidade tremenda" foi muito bem colocada.
    E digo mais, esta birra contra P. Coelho hoje já não faz mais sentido pra mim. Concordei, certa época, que ele era meio repetitivo e viajado demais, porém sua obra é muito mais respeitável do que tudo o que vemos hoje. E P. Coelho tem lá seus méritos.

    Mas ainda sonho com um mundo onde jovens de 15, 16, 19 anos, possam ir além de "O Amante Liberto" ou "Academia de Vampiros", ou "Beijada por um Anjo" etc etc bla bla bla mimimi bububu.

    Onde a literatura seja respeitada, não só pelo leitor, mas pelos próprios autores, que talvez um dia se permitam escrever coisas mais substanciosas, e ir além do mero modelo vendável de vampiros adolescentes presos na terceira dimensão. Autores que ao menos conheçam o assunto que abordam.

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  3. Eu realmente me defino como bookaholic, mas nunca imaginei nesse conceito tão abrangente. Talvez não o seja ao pé da letra, por não gostar tanto assim de clássicos - mas sendo uma boa leitura, não me importo com páginas amareladas e penduradas.
    Não sei se "ser bookaholic" significaria também gostar de todos os gêneros literários e tudo que nele há, porque eu mesmo não gosto de todo tipo de leitura.
    Defino-me assim por gostar extremamente de livros, e que não me vejo saindo de casa sem um livro na mochila, independente dele ser um novinho comprado, ou um antigo que consegui na biblioteca. O importante é que eu me envolva com o enredo, com os personagens, que eles mexam comigo de uma maneira única e que pequenos detalhes do meu cotidiano me façam lembrar das mensagens que o livro deixou.
    Leio bem devagar, mas acho que sou bem eclético dentro das minhas possibilidades, mas ainda quero ler muitos e muitos mais livros de diferentes gêneros e tornar minha bagagem literária ainda mais complexa. Acho que só me tornei 'bookaholic' este ano com o blog mesmo, antes eu não amava os livros e me sentia dependente de ler e escrever desta maneira :)

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  4. õ/
    Robledo sacudindo a blogosfera!

    Vamos ver se esse puxão de orelha faz alguém tomar consciência do que é ser um bom leitor. Incrível, dizer que é 'bookaholic' agora é sinal de status, e o senso comum acha que isto é a mesma coisa de ser culto. -.-'
    Cansei de ver gente comprando livros desenfreadamente, estocando-os em casa para enfeitar a estante. Quando começo a comentar de Machado de Assis com eles, logo recebo uma careta de desaprovação. Ué, não gostam tanto de ler, como não conseguem enxergar a beleza de Dom Casmurro?
    Eu procuro intercalar uma leitura contemporânea com uma mais clássica. Estou gostando muito deste sistema.

    Mais uma vez, seu texto está ótimo. Parabéns!

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  5. Oi Robledo!
    Muito legal esse post.
    Definir o que seja um Boockaholic é complicado. "Maníaco por comprar livros" com certeza não é uma boa definição. Acho que ser um bookaholic é exatamente como você falou, estar tão ligado ao mundo literário que até nas conversas lembrar sobre um diálogo ou alguma parte de um livro. Acho que quando chegamos nesse nível nos tornamos realmente bookaholics.
    Não me considero uma, mas acho que estou no caminho. Paixão por livros (antigos, novos, com temáticas diferentes, ...) eu já tenho, mas não num nível tão elevado para ser caracterizada assim.
    Excelente post.

    Bjs
    Gabi Lima
    http://livrofilmeecia.blogspot.com

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  6. O que eu acho interessante quando falamos de preconceitos literários é que sempre tem quem critique quem lê apenas livros 'jovens', dizendo que essas pessoas tem ~preconceito~ com os clássicos. Mas essas mesmas pessoas tem preconceito contra os livros 'jovens', literatura fantástica ou romances de banca!
    Eu considero TODOS os livros como literatura, desde os romances de banca aos grandes clássicos, mas entendo que algumas pessoas não gostam de determinados estilos e pronto.
    Quanto a denominação bookaholic, não vejo um problema tão grande assim, acho que é só mais uma palavra estrangeira que caiu no gosto popular... Ah! Os rótulos...
    Mas acabei divagando muito... rsrs
    O texto ficou ótimo, é sempre bom refletirmos sobre nossos hábitos e também como passamos o que sentimos para outras pessoas...

    =)

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  7. Realmente, muita gente usa o termo bookaholic hoje em dia. Mas muitos desses devem so comprar ou so ler os livros atuais. Se voce perguntar de algum classico para eles sera que ja leram?
    Eu leio muito, me acho lenta pra ler em comparacao com algumas pessoas que leem 10, 20 livros por mes mas eu sempre estou lendo.
    Gosto de comprar livros mas prefiro ler. Por isso nao compro descontroladamente por ai.
    Adorei seu texto. Parabens!

    bjs.

    http://booksandmuchmore.blogspot.com

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  8. Em minha opnião, não é tão difícil assim definir. A gente passa de leitor para bookaholic, quando começa a não só ler bastante livros, e sim ter paixão pelo que fazemos, assim como nós blogueiros, que demonstramos devida paixão nos blogs, resenhas, e por mais que tenha pouco tempo, sempre nos esforçamos para estar lendo novos livros e acompanharmos os lançamentos. Um simples leitor, é alguém que apesar de gostar da leitura, não segue isso o tempo inteiro, apenas lê quando tem um tempo livre, ou, o chamado nada para fazer.

    xx carol

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  9. Robledo,

    Achei muito interessante a abordagem do tema escolhido para a crônica desta semana que, a propósito, ficou excelente.

    Mas, de certa forma, acabei revendo um conceito meu sobre ser bookaholic. Acho, sim, como você viu no tal site que o vocábulo está mais associado, literalmente falando, a quem compra muitos livros. E sabe por quê? Porque livros não necessariamente representam a literatura ou o gosto pela mesma. Livros podem ser objetos como quaisquer outros, dependem apenas do seu leitor. Não sou bookaholic, sou leitora assídua, como gosto de dizer.

    Creio que a definição de literatura seja muito mais ampla do que esses livros jovens mas, não podemos negar, eles também a compõem. Em termos de qualidade ou ausência de, fica a critério de cada um. Literatura é uma arte como qualquer outra. Todo gênero faz parte dela, assim como o brega e derivados fazem parte da música. O melhor tipo? Isso depende de você...

    Agora o que realmente me incomoda é essa alienação em relação às matrizes literárias. Puxa vida, esse preconceito com o que deu origem a todos os vampirinhos e anjos é detestável. Eu o abomino de puro coração. Alguns jovens precisam driblar a preguiça para apurarem uma obra de cunho clássico literário. Ontem mesmo eu estava assistindo a uma caixa de correio e a pausei por raiva. Esquisito, não? Bobagem? Provavelmente... Mas é que um adulto, alguém que estuda e se considera bookaholic ficar lendo livrinhos para mocinhas de 14 anos e desprezar totalmente as obras clássicas brasileiras sem nem saber falar o nome dos nossos autores, EM PORTUGUÊS, meu caro, EM PORTUGUÊS, é um absurdo grande demais para mim...

    Não acredito que vá acontecer, com tantos livros comerciais surgindo, mas eu espero sinceramente que seja gerada entre outros jovens uma consciência mais madura e ampla do que é literatura.

    Beijos,
    Ana - Na Parede do Quarto

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  10. O conceito de Bookaholic tem sido realmente muito utilizado, mas na questão que você disse, sobre, comprar, comprar, comprar, não pode ser totalmente descartado, até porque a palavra tem uma outra semelhante: Shopaholic=viciados em compras.
    Enfim, muito bom o seu texto e é ótimo que você tenha esclarecido essa questão, Bookaholic não é aquele que somente lê livros novos e da moda, acho que todos que se auto-dominam assim, deveria dar uma chance para os dois lados da literatura, os clássicos e os novos livros. Até porque, só lendo incansavelmente, você descobrirá qual é o seu gênero preferido!
    ( e eu acho que não falei, coisa com coisa) rs
    Desculpem por isso!
    Teria como você disponibilizar o campo de comentário: Nome/Url? se não for possível tudo bem!
    Beijão, Caah ♥

    @sonhospontinhos
    http://sonhosentrepontinhos.com

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  11. Robledo, primeiramente, parabéns pela ideia! Você escreve muito bem, sabe “andar” sobre o assunto de uma forma sucinta e bem fundamentada. Espero ler mais crônicas suas por aqui.
    Também acho de uma futilidade tremenda, tratar por “bookaholic” quem pura e simplesmente COMPRA livros demasiadamente. Mas é compreensível que tenham dado esse significado, porque, assim como “shopaholic” é o termo que usam para denominar quem compra (roupas, sapatos, acessórios e afins) mais do usa. Quem compra, compra, compra e simplesmente guarda. Então, pode ter lá o seu fundamento em chamar de “bookaholic” quem simplesmente compra e não lê...
    Acredito que, assim como o termo “bipolar” vem sendo usado por aí de forma totalmente equivocada (Alguém está feliz hoje, e de repente, acorda no dia seguinte de mal humor. E sai soltando aos quatro ventos que é bipolar, WTF?) com o termo “bookaholic” está acontecendo a mesma coisa. Pessoas por terem simplesmente o hábito de leitura, se intitulam assim.
    Também não me considero uma “bookaholic” e acho que estou a milhas e milhas de distância de chegar lá. E não tenho isso como um “objetivo de vida”. Sim, leio e adoro! É um dos meus hobby’s favoritos. E justamente por ser um hobby, não posso me intitular como sendo uma “viciada em livros”.
    Beijos!
    E mais uma vez, parabéns pela escrita! ;)
    Amanda
    ^_^

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  12. Maria Sena - mariasena2009@hotmail.com12 de dezembro de 2011 às 02:53

    Olá, confesso que não tinha ouvido falar desse termo ainda, bookaholics, acho que estou meio por fora..hehehe. Observo o número cada vez maior de adolescentes, e outros nem tanto, que só leem esse tipo de livros, eu, sinceramente não gosto, prefiro outra estilo, mas como foi ressaltado acima tento deixar meus pré-conceitos de lado e dá uma chance para alguns autores, só que tem certos títulos que não dá mesmo viu! No entanto temos que reconhecer que nossos adolescentes estão lendo e isso é muito bom, diante de tantos vícios, drogas, alcoolismo e tudo mais, eles estão lendo e gostando, e com o passar dos anos esse gosto literário vai mudar, por exemplo eu leio desde os 11 anos e já tive tantas paixões, tudo muda, o importante é começarem a ler, mas realmente ler e não ficar comprar livros e mais livros e deixá-los esquecidos na estante só para serem incluídos em determinado grupo, ou para afirmarem que são bookaholics.

    Bjus

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  13. Melhor que comprar os livros é lê-los não existe coisa melhor quando se chega em um climax;

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